A História

 Tudo começou quando sete irmãos da Loja Maçônica Regeneração Sulbahiana federada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), saíram para fundar uma nova Loja Maçônica jurisdicionada da Grande Loja.

No dia 30 de dezembro de 1966, os sete irmãos fundaram a Loja Maçônica Vigilância e Resistência nº 70, jurisdicionada a Grande Loja Unida da Bahia (GLUB), hoje, Grande Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), em uma reunião no Templo provisório da Praça José Marcelino, onde estavam presente os sete fundadores: Adalberto Marinho de Araújo, Alberto Pinto Souza, Antônio Carlos Pitanga Brito Cunha, Benício Cansanção Accioly, Osvaldo Costa de Jesus, Oswaldo Bernardes de Souza e Vanderlito Riberio da Silva.

Nas sessões subsequentes, as Colunas foram reforçadas com outros irmãos co-fundadores: Adauto Barbalho Filho, Alberto Diógenes Pessoa, Ariston Cordeiro, Raymundo Nonato Vilas Boas e Wilson Fragoso Modesto.

São componentes da primeira diretoria os sete fundadores: Venerável Mestre Benício Cansanção Accioly; 1º Vigilante Alberto Pinto Souza; 2º Vigilante Vanderlito Riberio da Silva; Orador Oswaldo Bernardes de Souza; Secretário Osvaldo Costa de Jesus; Tesoureiro Antônio Carlos Pitanga Brito Cunha e Chanceler Adalberto Marinho de Araújo.

Grandes e memoráveis sessões foram levadas a efeito no “velho casarão” da praça José Marcelino nº 149, 1º andar. Existia um grande entusiasmo entre os obreiros que viviam fraternalmente “levantando Templos à Virtude e cavando masmorras ao vício”. No “velho casarão” pela primeira vez na História da Maçonaria ilheense foi realizada uma Sessão de Adoção de Lowtons. Várias iniciações foram realizadas para fortalecimento das Colunas. Na sociedade ilheense foram recrutados e iniciados, homens livres e de bons costumes.

Quando nasceu a ideia da construção da sede própria da nossa Loja “Vigilância e Resistência”, não tínhamos dinheiro. Partimos para campanhas. Inicialmente lançamos a de “canecões”. Depois de escudos da Loja e flâmulas. Vários espetáculos foram realizados em cinemas e no Ginásio de Esportes. Através de pranchas nos dirigimos ao grande número de Lojas no Brasil, e até no exterior, solicitando donativos, o que, mais uma vez, veio demonstrar que existe fraternidade entre Lojas e Irmãos. Conseguimos amealhar a importância de Cr$ 186.000,00 (cento e oitenta e seis mil cruzeiros). Queremos agradecer, nesta oportunidade, em nome da Maçonaria, a doação feita pelo Banco Econômico da Bahia, agência de Ilhéus por intermédio do seu então presidente, respeitável Irmão Eugênio Teixeira Leal, as esquadrias de ferro galvanizado. Também é nosso dever, agradecer ao gerente do referido Banco de Ilhéus, Sr. Wilson Nobre, a sua boa vontade e interesse em encaminhar nosso pedido à presidência do banco em Salvador.

Lista para angariar donativos, foram distribuídas entre os Irmãos da Loja, para o conseguimento de dinheiro para a continuação das obras.

Também foi instituída nas sessões, uma nova modalidade em arrecadar metais. Em todas as sessões, além do Tronco de Solidariedade, a Oficina recebia bastante dinheiro, dado espontaneamente pelos obreiros que queriam a sede própria.

Finalmente, o GRANDE DIA chegou: o Templo foi sagrado no ano de 1977, em Sessão Magna, presidida pelo Sereníssimo Grão-Mestre Joir Brasileiro, um dos grandes valores da Maçonaria Universal.

Duzentos e setenta Irmãos de vários Orientes compareceram à sessão.  No momento destinada a palavra sobre a solenidade e a bem da Ordem, o Irmão Adauto Barbalho Filho, um dos fundadores e benemérito requereu que fosse a sede denominada ‘PALACETE OSWALDO BERNARDES DE SOUZA”. Todos os presentes, após a proposta do Irmão, DE PÉ, E BATENDO PALMAS, APLAUDIRAM A IDEIA.

De Salvador, vieram Altos Corpos da Maçonaria Filosófica, e quando da inauguração do referido monumento, seu estandarte lá estava ao balanço dos ventos, rodeado de maçons de altos graus, de Irmãos das Lojas Simbólicas, sendo inaugurado pelo Prefeito de Ilhéus, Dr. Nerival Rosa Barros, juntamente com as altas autoridades locais. Presentes estavam o Capitão dos Portos de Ilhéus, Delegado de Polícia Federal, Delegado de Polícia, Vereadores, Representantes Comerciais, a Associação Comercial de Ilhéus pelo seu presidente Irmão José Alves dos Santos, jornalistas de toda a região e de Ilhéus. As solenidades foram irradiadas pelas emissoras; Rádio Jornal de Ilhéus, na época de propriedade do Irmão Oswaldo Bernardes e pela Rádio Cultura de Ilhéus, por determinação do seu proprietário Lúcio Soub, Venerável da “Regeneração Sulbahiana”.

Fonte: www.vigilanciaeresistencia.com.br