O que é Rito Brasileiro, Simbólico e Filosófico   É um Rito regular, legal e legítimo, porque acarta os Landmarkes e demais princípios tradicionais da Maçonaria, os usos e costumes antigos; proclama a Glória de Deus Criador e a fraternidade dos homens; estabelece a presença nas sessões das três grandes luzes; o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e O Compasso; e emprega os símbolos da construção universal, podendo assim ser praticado em todo país. O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, destina-se ao aperfeiçoamento dos Maçons, conciliando a tradição com a evolução, o nacional com o universal e a razão com a fé; dentre outras, adota como atividade o cultivo da filosofia, da liturgia, da simbologia, da história e da legislação maçônica. O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos realiza-se como hierarquia de trinta e três graus interdependentes, distribuídos em dois grandes segmentos o Simbólico e o Filosófico. O Simbólico, de três graus, ministrados em Lojas Simbólicas e em Triângulos obedientes aos Grandes Corpos da Maçonaria Simbólica Tradicional, que devem preservar a ortodoxia maçônica do Rito Brasileiro e filiarem-se à corrente que obedece aos tradicionais deveres, usos e costumes da Franco-Maçonaria. Compõem os graus simbólicos: Grau 1 = Aprendiz-Maçom – É consagrado à fraternidade humana, exemplificada na união dos irmãos. Grau 2 = Companheiro-Maçom – É à exaltação do trabalho construtivo e ao estimulo da solidariedade maçônica, iluminados pelo sentimento superior da espiritualidade maçônica. Iluminados pelo sentimento superior da espiritualidade que emana da Estrela Radiante. Grau 3 = Mestre-Maçom – Em sua significação superior, consagra o princípio de que a vida nasce da morte e é sempre ressurrecta pelos cinco pontos de perfeição. Em sua acepção direta, exalta o comprimento do dever com o sacrifício da própria vida. O Filosófico, de trinta graus, que integram os Altos Graus, também denominados Graus Superiores ou Graus Filosóficos, ministrados em Oficinas Litúrgicas Subordinadas ao Supremo Conclave do Brasil, que é a Oficinas Chefe e guardiã dos arcanos do Rito. O Simbólico e o Filosófico – Esses dois segmentos compõem a unidade doutrinária, filosófica e litúrgica processada em estágios, sem contradições entre o passado, presente e futuro, porque se dedica a conciliar a evolução com a tradição. Sua base é a Maçonaria Simbólica Universal de São João. O Filosófico: Sobre os Graus Filosóficos se eleva a hierarquia de 30 Altos Graus (do 4 ao 33). Tradição com a evolução: O Rito Brasileiro concilia a tradição com a evolução, para que assim, a maçonaria não ser torne uma força esgotada. Especializa-se no cultivo da filosofia, simbologia, história e legislação maçônica e estudam todos os grandes problemas nacionais e universais com implicações ou consequências no futuro da pátria e da humanidade. Realiza a indispensável cultura doutrinário-maçônica e também a cultura político-social dos obreiros. Impõe a prática do civismo em cada pátria, porque a Maçonaria é supranacional, mas não pode ser desnacionalizante. O Rito Brasileiro conviverá fraternalmente com todos os Ritos Regulares, através da intervisitarão e da interfiliação. O Rito exige dos obreiros a vida reta e o espirito fraterno e suas legendas são: Urbi Et Orbi – para a cidade e para o mundo e Homo Homini Frater – O homem é um irmão para o homem. Aos irmãos que tiveram acesso à esse material, peço que atentem ao que tentei lhes transmitir. É dever do maçom ser fiel as determinação, orientações, contida nas páginas dos nosso Rituais. Na página 17 do Ritual do Aprendiz Maçom, está escrito nos trabalhos litúrgicos das Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro, em qualquer sessão, é proibida a inclusão ou exclusão de cerimônias, palavras, expressões, atos procedimentos ou permissões que não estejam previstos, sendo que o não cumprimento destas advertências configura ilícito penal maçônico severo e como tal será tratado. É comum verificarmos interpretações equivocadas. Achismo ou vi e achei bonito. E estes procedimentos equivocados, devem ser objetos de consultas às estâncias superiores, a quem cabe esclarecimento. Assim, procedendo, evita-se o travamento de discussões desnecessárias entre irmãos. O Venerável Mestre é o responsável pela Loja e sua boa harmonia. A ele cabe se fazer a consulta. Ele buscará as orientações necessárias para dirimir qualquer dúvida existente. Daí ser fácil verificar que é suficiente ler os documentos oficiais e cumprir o que está escrito sem querer “inventar” formas próprias. É um direito discordar, contudo, deve-se seguir os caminhos dentro das leis e disciplinas. A gestão do GOB-BA tem procurado acertar também na área da ritualística. Para tanto tem nomeado irmãos nos diversos ritos praticados em nosso Estado, e todos estão comprometidos em uniformizar procedimentos. Nós os secretários, estamos à disposição de todos para juntos praticarmos a Maçonaria que atenda aos valorosos Maçons do Estado da Bahia. Mas para alcançarmos este intento, dependemos de cada um dos valorosos irmãos.   Por Ir.·. Washington Farias de Cerqueira.   Mestre Instalado da A.·. R.·. L.·. S.·.  28 de Julho, Or.·.  de Itabuna e presidente da Academia Maçônica de Letras Ciências e Artes da Região Grapiúna (AMALCARG).   Nota da Redação: Texto escrito quando na função de Secretário Estadual Adjunto de Ritualística do GOEB para o Rito Brasileiro.