Amados Irmãos! Outro dia estava pensando como linda teria sido a festa de inauguração do Templo de Salomão!

Quantos Chefes de Estado e de Governo! Delegações e Delegações! Para aquele tempo, uma multidão. Todos em torno de Salomão. Uma demonstração de prestígio e de liderança daquele Soberano!

E depois de sua morte, que derrocada! Filhos desavindos, separados em porções. Reino do Norte... Reino do Sul ... Vieram os Assírios, vieram os Babilônios, e os encontraram divididos. E, em consequência, fracos, foram submetidos e levados ao cativeiro.

Um dos reis viu seus filhos serem mortos a fio de espada e, depois, ele mesmo teve os olhos arrancados, para não ver a beleza da Babilônia, onde entrou cego e escravizado. A desgraça vinda da desunião.

Para que isso não viesse a acontecer com os Coríntios, é que o apóstolo Paulo lhes escreveu a I Epístola, da qual se transcreve o versículo 1 do Capítulo 1º:

Rogo-vos, Irmãos, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer

O rogo do apóstolo procedia, pois ele conhecera a sentença lavrada contra os reinos que se dividiam e as partes, em adversidade, lutavam entre si. Não haveria ganhador nem sobrevivente. Todas sucumbiam. Vejamos a sentença:

Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não pode durar. (Marcos 3, 24)

Então, neste 20 de agosto, Dia do Maçom e da Maçonaria, acredito ser tempo de uma reflexão sobre o que, seguindo aqueles conselhos do advento do cristianismo, escreveu James Anderson, nas Constituições de 1723: A MAÇONARIA É UM CENTRO DE UNIÃO.

Roguemos ao Grande Arquiteto do Universo (GADU) que nos favoreça com este Dia do Maçom pleno de alegrias.

Com o abraço que nos UNE e identifica.

Ir.·. Antônio do Carmo Ferreira.

Presidente da Associação Brasileira da Imprensa Maçônica (ABIM). Recife – Pernambuco.