O orgulho antecede a ruína!  (Salomão)

Estamos todos nós, em templo, cobertos e protegidos por uma CORDA, simbólica (que demarca os nossos limites), com 81 NÓS; nós todos, pedreiros, que somos, passamos a arquitetar e a operar nos limites por ela demarcado. Temos entre estes Nós a dimensão operativa e especulativa dos alcances que possuímos; instruímo-nos, entre eles, intuitivamente, para o aprimoramento humano.

Operativamente nossos alcances eram abafados ante a dimensão do que realizamos nos templos e a velocidade de nossas ações, especulativamente ampliamos a força de nossas obras, pois que podemos, atualmente, realizá-las de forma universal. Aí tem-se o limite que a “corda de 81 nós” permite, de fato, laborar; subir aos céus, descer as profundezas da terra, seguir a Leste e a Oeste e ao Norte e ao Sul, Santuário da humanidade, somos as criaturas de todo o universo.

  1. O número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número perfeito e de alto valor místico para todas as antigas civilizações: três eram os filhos de Noé (Génese, 6-10), três os varões que apareceram a Abraão (Génesis, 18-2), três os dias de jejum dos judeus desterrados (Esther, 4-6), três as negações de Pedro (Matheus, 26-34), três as virtudes teologais (I Coríntios, 13-13). Além disso, as tríades divinas sempre existiram em todas as religiões: Shamash, Sin e Ishtar, dos sumerianos; Osíris, Ísis e Hórus, dos antigos egípcios; Brahma, Vishnu e Siva, dos hindus; Yang, Ying e Tao, do taoismo, etc., além da Trindade cristã.
  1. O número 40 (quarenta nós de cada lado, abstraindo-se o nó central) é o número simbólico da penitência e da expectativa: quarenta foram os dias que durou o dilúvio (Génese, 7-4), quarenta dias passou Moisés no monte Horeb, no Sinai (Êxodo, 34-28), quarenta dias durou o jejum de Jesus (Matheus, 4-2), quarenta dias Jesus esteve na Terra, depois da ressurreição (Atos dos Apóstolos, 1-3).
  1. O nó central representa o número um, a unidade indivisível, o símbolo de Deus, princípio e fundamento do Universo; o número um, desta maneira, é considerado um número sagrado.

Bibliografia:

  • ”O Rito Escocês Antigo e Aceite – História, Doutrina e Prática” , José Castellani
  • “A Vida Oculta na Maçonaria”, Charles Webster Leadbeater

Na maçonaria antiga, conta-se, o solo era marcado a giz com os símbolos da ordem e todo o espaço do templo era cercado por uma imensa e pesada corda, ornada com borlas, uma corda com “NÓS” imitando o símbolo do infinito que protegiam os seus limites.

A Corda de 81 NÓS, simbolicamente, nos faz sentir a força da união fraternal e espiritual que passa a existir, entre nós, após sermos iniciados, pois que representa para todos os maçons do mundo, que possuímos, através da maçonaria, uma comunhão de ideias, ideais, de objetivos, que são os mesmos, em qualquer lugar estejamos, somos um só e que toda prancheta, representando a vida, a Luz que vem do Oriente, delimita, dá limites e as circunstâncias da vida.

Laços do Amor, a “Corda de 81 nós” sustenta a egrégora evita que quaisquer energias negativas possam (adentrando) permanecer em nosso recinto, favorece para que recebamos, uns dos outros, energias positivas que é fluido vital para o nosso espírito; iguala-nos a todos, mostra-nos devemos primar por virtude e merecimento.

Trabalho pesquisa, para leitura e quiçá entendimento...

Ir.·. Leonardo Garcia Diniz.

Mes.·. Maç.·. e membro da A.·.R.·.L.·.S.·. Amparo e União nº 260, Or.·. de Ilhéus – Bahia.