Por certo, nós, iniciados e praticantes da arte real, deveríamos a cada manhã, nos questionarmos a cerca de sermos verdadeiros maçons ou apenas mais um profano a que foi dada a oportunidade de ser iniciado na sublime ordem maçônica?, talvez, se nos questionássemos desta forma, com absoluta certeza, primaríamos pela submissão incondicional de todas as nossas vaidades aos nossos deveres.
Por certo, buscaríamos exemplificar com nossas melhores ações, o que se deve esperar de qualquer indivíduo que busca viver em sociedade, mais especificamente, na sociedade humana, pois contribuiríamos sem sombra de dúvidas para o aprimoramento da própria humanidade em pro de um mundo melhor.
Se entendêssemos o verdadeiro sentido de ser maçom, com absoluta certeza procuraríamos tratar amavelmente todos os irmãos, passaríamos a cumprimentar melhor nossos sobrinhos, sobrinhas, cunhadas e principalmente irmãos nas vias públicas de nossa comunidade, deixaríamos os dissabores da vida cotidiana para traz e viríamos para as nossas reuniões de peito aberto e passaríamos a edificar o tempo da virtude pois certamente seriam verdadeiros maçons.
Porém, se não temos a real dimensão do que realmente é ser maçom, a maior contribuição que podemos dar a ordem, é apenas ostentar uma identificação, um anel bonito e valioso, um broche e outros adornos, ou seja, utilizar a sublime arte real, apenas para atribuir-se um suposto status social, se é que ser maçom nos confere algum status.
Maravilhoso seria se respondêssemos afirmativamente a questão de sermos realmente maçons; com absoluta certeza, não veríamos em muitos templos, tantas manifestações de uma odiosa vaidade, tantas desavenças e conspirações que ferem os nossos código e costumes, que não leva a nada e só traz problemas com frequência; ser maçom é lembrarmos de nossas obrigações para com a nossa Loja e demais irmãos, e por certo não teríamos tantos “obreiros” esquivando-se de cumprir com o pagamento de seus metais, e, principalmente com a contribuição para o tronco de beneficência, este que, em muitas vezes socorre irmãos que por algum motivo estão passando por algumas dificuldades financeiras; pois deixando assim de cumprirem o que manda os nossos rituais maçônicos.
De igual forma, se entendêssemos o real sentido de ser maçom, em momento algum buscaríamos ter vantagens ou lucros injustos, sejam quais forem, em detrimento da “boa-fé” de alguns irmãos em melhor situação;
sendo verdadeiramente maçons, poderíamos banir definitivamente de nossas vidas, toda a avareza, vaidade, mesquinharia, falta de amor próprio e todos os outros sentimentos que aviltam o caráter e a dignidade do maçom e, em uma escala maior, da própria maçonaria, a impedir-nos de promover o tão almejado progresso para a humanidade
Por fim, conclamo à todos IIr\, a, um momento de reflexão e intimidade pessoal, e, perguntar-se, sou verdadeiramente maçom ou apenas tive a sorte de ser iniciado na arte real?; porém, tenham plena convicção ao responder, pois, não só o seu futuro na maçonaria está em jogo, mas o futuro da própria maçonaria.
Que o G.·. A.·. D.·. U.·. , ilumine sua mente no momento da sua resposta.
Fraternalmente
Camacã-BA., 10/maio/2.007
Ir\ Ernande Costa Macedo.
Mes.·. Maç.·. da A.·. R.·. L.·. S.·. Mahachoan/R.·. E.·. A.·. A.·. /G.·. L.·. E.·. B.·. , Or.·. de Camacã/BA
















































































