A ingratidão tem sido uma característica humana, predominante, em toda a sua história na face da terra, ainda não se aprendeu, decentemente, a se sentir grato e a dizer "obrigado" em troca de ajuda ou favores recebidos de outrem, foi assim igual Adão e Eva com DEUS, assim foi com NOÉ, também com JESUS quando ele curou dez leprosos, quando ressuscitou Lázaro e depois, por fim, foi traído e acabou crucificado.
Um dos maiores pecados dos quais os habitantes da Terra são culpados, ainda hoje, é o pecado da ingratidão; vicio odioso.
É sábio e aceitável mostrar gratidão, mas muitos ainda precisam aprender como fazê-lo. A ingratidão é uma força destrutiva.
Talvez Deus não queira necessariamente que estejamos sempre dizendo “obrigado”, mas que percebamos o quanto somos amados e cuidados por Ele e, por sua vez, que respondamos vivendo uma vida de gratidão; gente grata tende a ser mais generosa e magnânima com os outros.
Santo Inácio acreditava que a ingratidão era "a causa, o começo e a origem de todos os males e pecados".
Exemplificando: Fábula Judia.
Reza uma lenda Judia, que certa vez um homem foi condenado à morte. Na prisão, este homem foi acertado, por muitas vezes, com grandes pedras atiradas por carrascos e guardas. O réu suportou em silêncio o terrível castigo. Nenhum grito se ouviu dele. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seus gritos de nada serviriam.
Certo dia, passou por ali um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra e atirou na direção do condenado. Somente para demonstrar que não era do seu grupo social. O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito horripilante de dor, estridente.
O rei, que assistiu o fato, ordenou que um dos seus lacaios perguntasse ao réu prisioneiro porque ele gritara tanto quando atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado sem se perturbar com as grandes.
O condenado respondeu: as pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. Mas a pedrinha foi jogada por um homem que foi meu comparte, amigo e irmão. Por isso gritei. Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E agora vi, senti, sua alegria quando me encontrou em desgraça.
O rei entendendo tal sentimento ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo: solte-o, mais culpado do que ele era aquele que antes amistoso e confrade o abandonara na desgraça.
Assim é que: O egoísmo fonte de todos os vícios leva a ingratidão, destruir esse sentimento deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, enquanto ele quiser assegurar sua felicidade em nosso mundo.
A maçonaria chama todos os irmãos a desempenhar o papel de construtor social, nos incentiva a praticar a virtude, pautar nossas ações pelas virtudes.
Hoje em dia outro tipo sorrateiro de vício toma conta da sociedade, invadindo lares, fazendo dos filhos seus reféns. São os chamados “vícios sociais”, causados pela dependência química do álcool, do fumo e das drogas. A droga é hoje o câncer que corrói a sociedade.
Enfim, muito temos a combater.
Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre (Santo Agostinho).
Sempre que, de alguma forma, sofrer uma INGRATIDÃO lembre-se de Jesus, pense no quão mais valoroso é saber que de alguma forma, em algum momento, para sofrer ingratidão, já foi BOM para esta pessoa; apenas ela não contou esta parte a ninguém. Perdoe e vida que segue.
Por Leonardo Garcia Diniz
M∴M∴ – AARLS Vigilância e Resistência n° 70 e Amparo e União, n° 260, Or∴ Ilhéus, Sul da Bahia