O duplamente Mestre – como Educador e Maçom – Carlos Roberto Arléo Barbosa partiu para o Orie.·. Ete.·. na tarde de sábado, 19/2, aos 82 anos.

O Ir.·. Arléo Barbosa era membro da A.·.R.·.L.·.S.·. Vigilância e Resistência nº 70, Or.·. de Ilhéus, R.·. E.·. A.·. A.·., jurisdicionada a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (G.·. L.·. E.·. B.·.), deixa a cunhada, a professora de História Cláudia (esposa), cinco filhos: Roberto, Ronaldo, Renato, Rosana e Thiciano (membro também da Vigilância e Resistência), nove netos, quatro bisnetos, uma legião de admiradores e um imenso legado para o ensino em Ilhéus.

Nascido em Jequié, ele chegou à terra de Jorge Amado ainda na adolescência, recebendo o título de cidadão ilheense em 1986. Sua paixão pela educação fez com que fundasse o Colégio Fênix, em 1988, instituição de ensino tradicional na qual também integrava o quadro de docentes. Em 2004 foi homenageado com a entrega da Comenda do Mérito São Jorge dos Ilhéus, título dado a homens e mulheres que colaboram para o progresso do município. Ocupante da cadeira número 19 da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), Arléo Barbosa possuía extenso histórico acadêmico, sendo presidente da entidade, de 2009 a 2013, e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), de 1974 a 2008, com Especialização em História Regional e História Contemporânea. Entre as obras publicadas por ele, destacam-se: Monarquismo e Educação (1972); Nhoesembé (1973); Ilhéus (2010) e Notícia Histórica de Ilhéus (atualizada e relançada no ano de 2013).