Na quinta-feira dia 31 de outubro, o Conselho de Cavaleiros Kadosch Daniel Correa Trindade, vale de Ilhéus, sul da Bahia, da Terceira Inspetoria Litúrgica da Bahia, ligada ao Supremo Conselho do Grau 33 do R.·.E.·.A.·.A.·. da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, que tem como Gr.·. Insp.·. Lit.·. o Ir.·. José Carlos Oliveira, através da Delegacia de Ilhéus, representada pelo Delegado Litúrgico o Ir.·. Renato Burity Oliveira, realizou sessão magna de iniciação ao grau 22 – Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano.
A ritualística e prestigiada sessão de iniciação, aconteceu às 20 horas no Templo de Mestres da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Sim.·. Vigilância e Resistência, nº 70, do Or.·. de Ilhéus, praticante do R.·.E.·.A.·.A.·., jurisdicionada a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (G.·.L.·.E.·.B.·.).
Grau 22 – é também chamado de Príncipe do Líbano, o Cavaleiro do Real Machado pertence à categoria dos Graus herméticos, onde o esoterismo e o misticismo são acentuados.
A lenda do Grau remonta ao Líbano e lembra a utilidade encontrada pela Maçonaria para os cedros do Líbano. Os sidónios eram os encarregados dos cortes dos cedros e foram eles que produziram as madeiras para a Arca de Noé, para a Arca da Aliança e para os Templos de Salomão e de Zorobabel. Os cortadores de cedros organizaram Colégios no Monte Líbano adorando a Deus.
O Grau desenrola-se numa oficina de carpintaria onde um Cavaleiro Prussiano ou Noaquita, 21, se apresenta aspirando ao título de Príncipe do Líbano, baseado na sua nobreza de nascimento e o seu posicionamento social. O seu pedido foi rejeitado, sendo-lhe informado que deveria renunciar à sua posição social e procurar merecer o prémio a que aspirava através do trabalho com o serrote, a plaina e o machado. (uma relação com a carbonaria neste ponto).