Chapa inscrita na eleição da entidade terá o prefeito Quinho na vice-presidência

A Bahia demonstrou força na articulação que lançou uma chapa de oposição para disputar a eleição da diretoria da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeito Quinho de Belo Campo, emplacou a vice-presidência e mais três importantes cargos na Chapa “CNM com RenovAÇÃO”. Em uma corrida contra o tempo, o movimento reuniu associações municipalistas de 12 estados e recolheu mais de 1.400 assinaturas de apoio de prefeitos e prefeitas de todo Brasil. São quase 500 a mais do que o necessário para inscrever a chapa. A eleição ocorrerá no próximo dia 1° de março.

A chapa propõe renovar as ações da CNM com gestão participativa e defesa dos municípios e terá como candidato a presidente o mineiro Julvan Lacerda, ex-prefeito de Moema (MG). Da Bahia, além do presidente Quinho na 1° vice-presidência, concorrerão ainda a prefeita de Wanderley, Fernanda Sá Teles, como 3ª Secretária; os prefeitos Léo de Gandu e Wekisley  Teixeira de Encruzilhada, no conselho fiscal, e a prefeita de Ibirataia, Ana Cléia, como presidente do Movimento das Mulheres Municipalistas.

“É preciso recuperar a capacidade de diálogo da CNM. Manteremos firme a independência dos poderes, mas atuaremos com maior representatividade para incluir os municípios no centro dos debates e das decisões sobre o desenvolvimento do Brasil”, afirma o presidente da UPB, candidato a 1º vice-presidente na chapa. Quinho acrescenta ainda que a renovação é um anseio dos prefeitos e prefeitas que defendem ações da CNM mais alinhadas com a realidade dos municípios, sobretudo os menores e mais dependentes das transferências constitucionais.

Caso a chapa seja eleita, esta será a maior participação baiana na CNM em todos os tempos. O Nordeste também está representado com diversos membros, numa busca por maior equilíbrio na representatividade das regiões do país. A entidade de representação política dos municípios brasileiros é comandada desde 1997 pelo atual presidente, o gaúcho Paulo Ziulkoski. A chapa de oposição argumenta que a CNM precisa ser oxigenada com alternância de poder e maior participação dos gestores.