Aconteceu na manha desta sexta-feira (20), no auditório Jornalista Jorge Calmon da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o seminário Habitação Popular: Direitos Conquistados e Representação Social, promovido pelo deputado Robinson Almeida (PT) e o Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS). Na ocasião, foram empossados novos coordenadores do MSTS.

O deputado Robinson Almeida teve que se ausentar do evento, que foi dirigido pelo presidente e fundador do MSTS, Jhones Bastos. Compuseram a mesa, com ele, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), André Pinho Joazeiro, a defensora pública estadual Mônica Aragão, o pastor Antônio Araújo, Rita de Cássia Brandão, representando a Casa Civil, Roberto Oliveira, representando a Secretaria estadual de Desenvolvimento Social, e Vinícius Valadares, da Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Jhones Bastos parabenizou a todos os diplomados coordenadores que atuarão dentro do tema da habitação em áreas distintas da capital baiana. Eles foram graduados após um curso de formação oferecido pelo próprio movimento.

O secretário André Pinho Joazeiro disse que a Secti vem realizando estudos com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb) para desenvolver políticas públicas relativas à área habitacional. Segundo ele, o papel de uma secretaria de Ciência e Tecnologia é promover também estudos nas áreas das ciências sociais que resolvam questões humanas, como o direito à moradia.

A defensora pública Mônica Aragão destacou que o problema da habitação vai além da mera aquisição do imóvel, estendendo-se a todas as questões envolvidas na constituição de uma moradia digna ao cidadão, que deve ter acesso a políticas públicas, lazer, saúde, transporte e, também, à Justiça. Ela disse que a Defensoria Pública estava à disposição dos novos coordenadores do MSTS e desejou que eles se sintam, de fato, empossados, para levar o debate às comunidades onde atuarão.

Roberto Oliveira da Secretaria de Desenvolvimento Social disse que a questão da moradia deve ser pensada para além da questão da econômica e ser entendida mais como uma questão social e direitos humanos. Ele afirmou a importância dos movimentos sociais no debate com o governo, apresentando dados, para que o governo perceba o problema, e parabenizou os novos coordenadores.